A equipe jurídica do Ministério de Governo, encabeçada por Fernado Rivera Tardío, diretor, e pelo advogado Denis Rodas Limachi, assim como outros funcionários do Ministério da Presidência, formavam até o fim de novembro uma quadrilha de extorsão a pessoas processadas penalmente, dentre elas gente com muito dinheiro. Riveras e Rodas foram os principais executores da repressão e perseguição política contra dirigentes do movimento popular.
O caso começa com o processo penal contra o milionário ianque Jacob Ostreicher, que está sendo processado por lavagem de dinheiro e que havia sido vítima de extorsão e roubo de seu patrimônio bloqueado. A extorsão era realizada de uma forma bem estruturada por Fernando Rivera e Denis Rodas, que estavam mancomunados com o Diretor de Gestão Pública do Ministério da Presidência, Juan Manuel Antezana e com funcionários da Direção de Bens Bloqueados.
O Ministro Carlos Romero se apresentou à opinião pública e se mostrou surpreso pelas ações de seus subalternos, antes de reafirmar seu compromisso de lutar contra a corrupção.
Ainda que não estejam claras as razões conjunturais que estão levando o governo a "sacrificar" suas figuras prescindíveis (como a equipe jurídica que cumpria eficientemente a perseguição política a dirigentes sindicais), se sabe que Romero e seus antecessores conheciam o trabalho destes indivíduos que, claro, não atuaram por conta própria.
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