
Manifestante conclama uniao internacional em protesto no Rio de Janeiro
Pronunciamento de Dilma Roussef e reunião com todos os governadores e prefeitos das maiores cidades do Brasil. A gerente do velho Estado diz ser inequívoco o progresso do país nos últimos anos. O povo, em protesto, desmente mil vezes esta mentira. A proposta do governo: reforma política, criação de novos impostos e blá-blá-blá. Palavras, palavras, palavras, nada mais que palavras...
O que nós queremos vocês não podem nos dar. As leis não bastam. Os lírios não nascem da lei.
Em seu discurso, Dilma Roussef, que no regime militar entregou seus próprios companheiros e ajudou a polícia na prisão de outros, mais uma vez aponta seu dedo duro contra o que chamou de "minorias violentas e autoritárias". Cacoete de delatora em consonância com o monopólios da comunicação que manobra para dividir e enfraquecer as manifestações.
Quem é esta "minoria" de centenas de milhares de pessoas que se revoltam contra todos os governantes, de "esquerda" ou de direita, e reagem à violência da polícia fascista?
Somos nós, meu senhor, mas não tremas,
nós quebramos as nossas algemas
para pedir-te as esposas e mães.
Este é o filho do ancião que mataste.
Este - irmão da mulher que manchaste...
Oh! Não tremas, senhor, são teus cães.
A rebelião está na rua. Nós faremos que você nunca esqueça. E sempre te lembrar da guerra que está por vir.