Afeganistão
2.143 ianques não voltarão para casa
Em sete de outubro, o Departamento de Defesa do USA afirmou que, nos últimos doze anos de guerra (leia-se invasão), pelo menos 2.143 soldados ianques perderam a vida e 19.334 ficaram feridos no país.
A invasão começou com o envio de pequenos contingentes que obtiveram apoio de forças de "segurança" mercenárias estrangeiras e locais. A ação militar de maior envergadura teve início em sete de outubro de 2001 com ataques aéreos e de mísseis assassinos e a incorporação de milhares de soldados. Ao mesmo tempo em que prometeu a retirada gradual das tropas do Afeganistão, Barack Obama ordenou o envio de mais 30 mil soldados para reforçar a ocupação.
Lacaio critica atuação da Otan
Hamid Karzai, "presidente" afegão, cúmplice da invasão imperialista, criticou a Otan por ter causado "enorme sofrimento" ao povo, que não estaria seguro e não teria recebido benefícios. Declarações nada mais do que cínicas vindo de quem abriu as portas do país para as tropas da potência mais genocida do mundo.
Ainda se contradizendo, Hamid disse exigir "uma segurança absoluta, o fim claro do terrorismo", como se fosse possível combater o "terrorismo" (na verdade, a resistência anti-imperialista) com os verdadeiros terroristas do USA saqueando e humilhando de mil formas o povo afegão.
O "presidente" afirmou que teve uma excelente relação com Bush assassino até que, ‘por um passe de mágica’, descobriu que "houve os primeiros incidentes envolvendo vítimas civis, quando descobrimos que a guerra contra o terrorismo não era travada onde deveria".
Os atritos entre os aliados das forças de "segurança" do país e as tropas da Otan têm sido constantes, como temos noticiado em edições anteriores de AND.