Palestina: presos políticos em greve de fome

Ato em apoio à greve de fome e à resistência palestina
No dia 26 de maio, em Bilin, próximo a Ramallah, o exército genocida de Israel atirou bombas de efeito moral e balas de borracha revestidas de aço contra o protesto em solidariedade a prisioneiros políticos palestinos em greve de fome.
A greve foi deflagrada no dia 24 de abril por 80 presos e ganhou a adesão de outros, totalizando 140 prisioneiros em greve no dia 1º de junho, data da publicação dessa matéria pela agência Secours Rouge (secoursrouge.org).
Nesse mesmo dia, na aldeia de al-Masara, ao sul de Belém, e na aldeia Nabi Saleh, as forças de repressão israelenses atacaram outra manifestação em solidariedade aos presos políticos.
No dia 30, próximo ao campo de refugiados al-Arrub, ocorreu outro protesto de solidariedade. As forças de repressão fascistas de Israel dispararam bombas de efeito moral contra os manifestantes que resistiram com paus e pedras.
Marrocos / Sahara Ocidental: pela libertação dos prisioneiros políticos
Em um mês e meio, as “autoridades” do Estado marroquino prenderam 11 ativistas do Movimento 20 de Fevereiro, criado durante a grande onda de revoltas populares que explodiram em todo o Norte da África e Oriente Médio a partir de dezembro de 2010.
As primeiras prisões ocorreram durante uma marcha organizada pelos três principais sindicatos em Marrocos no dia 6 de abril, em Casablanca. Ativistas do Movimento de 20 de fevereiro são acusados de “violência contra um oficial no exercício das suas funções” e “participação em uma manifestação não acordada com as autoridades”. Eles foram condenados a penas que vão de seis meses a um ano de prisão.