A comunidade mapuche Ayin Mapu del Lov Huentelolen apresentou, em 17 de junho, uma queixa criminal contra a Seção de Investigação Policial de Carabineros (Sipolcar) pela tortura de duas crianças de três e dois anos em 9 de maio. Eles acusam os carabineros (policiais) capitão Carlos Espinoza, Nicolás Concha e sargento Amador Cuevas, que participaram do covarde ataque.
Protesto mapuche contra a violência do velho Estado chileno
Os acontecimentos remontam a 9 de maio de 2017, quando esses oficiais promoveram uma criminosa perseguição contra Pedro Lepicheo, sua companheira Viviana Llanquileo e seus filhos. O crime se deu na altura do cruzamento Colo Colo quando o carro da polícia bateu contra o veículo da família, atropelando Lepicheo, que conseguiu escapar. Após a batida, a mulher e os filhos de Lepicheo caíram nas mãos covardes dos agentes da repressão. Foi quando os membros da Sipolcar agrediram física e psicologicamente Viviana, derrubando-a no chão e expondo-a à humilhação na frente de seus filhos por um período de 30 minutos. Mais tarde, as crianças foram transportadas em uma van da polícia e usadas como escudos humanos para repelir um ataque de outros moradores da comunidade que se levantaram em justa revolta contra as arbitrariedades e crimes policiais.