Na última semana de julho, fontes de informação internacionais noticiaram que o “presidente” semicolonial Rodrigo Duterte declarou em seu discurso anual que os combatentes do Novo Exército do Povo (NEP), dirigido pelo Partido Comunista das Filipinas, são “inimigos do Estado” e ameaçou que, contra eles, “a luta será incansável e implacável”.
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A imprensa internacional informou, no dia 24/07, que o “governo” das Filipinas cancelou as conversações de paz com os maoistas, cuja realização estava prevista para o fim de semana anterior nos Países Baixos.
A decisão foi tomada depois de um ataque do NEP contra um posto de controle da Guarda Presidencial das Filipinas na localidade de Arakan, em Mindanao, que resultou em um soldado aniquilado e seis feridos.
A guerra popular segue vigorosa realizando ações armadas contra as forças do velho Estado e, segundo o chefe do Estado-Maior do país, Eduardo Ano, um documento obtido pelo exército aponta que os dirigentes maoistas supostamente ordenaram a intensificação dos ataques após a imposição da Lei Marcial em 23/05.
O reacionário Rodrigo Duterte, autêntico lacaio e lambe-botas do imperialismo ianque, declarou em tom de desespero: “Se há anarquia, vou ordenar à polícia que dispare, inclusive se tiver que enterrar milhares de filipinos”.