Em protesto contra as hidrelétricas de Tele Pires e São Manoel, cerca de 200 Munduruku, em sua maioria mulheres, paralisaram, entre os dias 16 e 20 de julho, a obra da Hidrelétrica São Manoel, em Jacareacanga, sudoeste do Pará. Representantes de 128 aldeias da bacia dos Tapajós participaram da ocupação.
Divulgação/MST

Indígenas ocupam canteiro de obras de hidrelétrica
Os Munduruku, que se autodenominam Wuy jugu, reivindicaram a demarcação da Terra Indígena Sawré Muybu, situada entre os municípios de Itaituba e Trairão. Esta terra indígena sofre com a ação de latifundiários, madeireiras, mineradoras e com a construção de barragens.
Segundo os indígenas, as obras das hidrelétricas prejudicaram terras dos povos Apiaká, Kayabi e Munduruku. O alagamento de grandes áreas, a redução do nível da água dificultando a navegação no rio e a redução do número de peixes prejudicando a pesca são os principais impactos apontados pelos povos indígenas.
NÃO SAIA AINDA… O jornal A Nova Democracia, nos seus mais de 18 anos de existência, manteve sua independência inalterada, denunciando e desmascarando o governo reacionário de FHC, oportunista do PT e agora, mais do que nunca, fazendo-o em meio à instauração do governo militar de fato surgido do golpe militar em curso, que através de uma análise científica prevíamos desde 2017.
Em todo esse tempo lutamos e trouxemos às claras as entranhas e maquinações do velho Estado brasileiro e das suas classes dominantes lacaias do imperialismo, em particular a atuação vil do latifúndio em nosso país.
Nunca recebemos um centavo de bancos ou partidos eleitoreiros. Todo nosso financiamento sempre partiu do apoio de nossos leitores, colaboradores e entusiastas da imprensa popular e democrática. Nesse contexto em que as lutas populares tendem a tomar novas proporções é mais do que nunca necessário e decisivo o seu apoio.
Se você acredita na Revolução Brasileira, apoie a imprensa que a ela serve - Clique Aqui