A repressão do Estado imperialista alemão iniciou, no dia 19 de dezembro de 2017, uma campanha de “caça às bruxas” contra os ativistas que atuaram na batalha contra o G-20, em julho de 2017, em Hamburgo.
Dem Volke Dienen
Bloco vermelho na manifestação contra o G-20, julho de 2017
Em uma coletiva de imprensa, a polícia de Hamburgo expôs fotos de 104 pessoas e vários vídeos de manifestações, antes e depois do G-20.
Em um trabalho absurdamente ilegal de inteligência, os reacionários contam com ajuda do monopólio de imprensa, que divulga fotos de manifestantes convocando a população à prática da delação. A exposição de indivíduos como criminosos, sem provas e o necessário processo penal, é absolutamente ilegal mesmo para a justiça burguesa.
Os revolucionários alemães publicaram no site Dem Volke Dienen (Servir ao Povo, em português) texto no qual apontaram que esta campanha é uma resposta direta às jornadas contra o G-20. “Ali eles perderam o controle”, pontuam. “O uso massivo de mais de 30 mil defensores do imperialismo, armados da cabeça aos pés, demonstrou-se impotente ao tentar manter sob controle um grupo de pessoas, mais ou menos mal organizadas, mas combativas”. “Esses dias demonstraram a impotência do imperialismo alemão quando o povo se une, se levanta, ousa lutar e ousa vencer”, qualificam.