O Departamento de Estado ianque citou o Partido Comunista da Índia (Maoista) e o movimento revolucionário como terceira mais perigosa ameaça aos seus interesses no mundo. O relatório, publicado anualmente, designa como “ameaça terrorista” àqueles que lhes impõem limites.
Unidade guerrilheira do EGPL, dirigido pelo PCI (Maoista)
O PCI (Maoista) foi qualificado como terceira força, atrás apenas do Estado Islâmico da Síria e Iraque (EISI) e do Talibã (Afeganistão). Nestes países, desenvolve-se uma guerra de resistência nacional contra a agressão militar ianque.
De acordo com o referido relatório, o PCI (Maoista) foi responsável por 336 ações armadas “no ano passado, em que 174 pessoas morreram e 141 ficaram feridas”.
Novos comitês populares
Não são apenas os ianques, mas também as “autoridades” reacionárias do estado de Kerala, na Índia, que estão preocupadas, segundo o monopólio da imprensa. A razão é o crescimento da atividade do Partido Comunista da Índia (Maoista), que formou novos Comitês revolucionários populares na fronteira de Kerala-Tamil Nadu-Karnataka, no início deste ano.
Os comitês funcionam como órgãos do novo Poder no país, nos quais as massas dirigem os assuntos administrativos e, apoiadas no Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) e sob direção do PCI (Maoista), governam a região.
Os maoistas conseguiram organizar reuniões nessas áreas que contaram com a presença de membros do EGPL. Muitos desses lugares permanecem inacessíveis para as forças de repressão e as agências do velho Estado.
Os maoistas, por sua vez, estabeleceram contato com o povo e ganharam o apoio local. Na região, o EGPL já está realizando treinamentos e formando novos combatentes vermelhos para a guerra popular.