Uma nova agressão sionista contra a nação síria foi perpetrada no dia 10 de maio. Mais de 70 mísseis foram lançados pelas Forças Armadas de Israel, deixando 23 mortos, entre militares sírios e efetivos estrangeiros. Instalações de infraestruturas iranianas na Síria foram destruídas.
O ataque mobilizou mais de 28 aviões militares, como F-15 e F-16, e teve como alvo instalações de infraestrutura iranianas em Golã, uma região do território sírio que teve uma de suas partes ocupada pelos sionistas durante a ofensiva conhecida como “guerra dos seis dias” em 1967, e hoje encontra-se dividida pela Colina de Golã.
Este foi, segundo a própria imprensa sionista, o maior ataque realizado pelo colonialismo sionista contra a Síria desde 1974. Para justificar o ataque, os imperialistas ianques e os sionistas acusaram o Irã de iniciar a escalada com um suposto bombardeio fracassado contra Israel, que teria partido da Síria. No entanto, antes mesmo desse suposto episódio, Israel já havia bombardeado uma região periférica de Damasco, matando 15 militares, dentre oito iranianos, tal como noticiamos em AND 209.
Escalar a agressão e desintegrar a aliança
O objetivo do ataque de Israel – que é parte do plano do imperialismo ianque – é escalar a agressão imperialista contra a nação síria desestabilizando o governo de Bashar Al-Assad, aliado dos imperialistas russos, ao passo que busca também desbaratar a atuação do Irã no conflito.