Em parte da escuta apresentada pelo monopólio, o latifundiário Uadra Castelhane David diz trabalhar com um grupo de “fazendeiros e empresários para limpar a região”, expondo com suas próprias palavras a nefasta prática da pistolagem que assola o estado de Rondônia a mando do latifúndio e a serviço do velho Estado, dirigida principalmente contra o campesinato pobre em luta pela terra.
Rondônia foi, de acordo com relatórios da CPT, o estado brasileiro onde mais se matou camponeses e defensores da luta pela terra nos anos de 2015 e 2016. Com a recente ameaça ao advogado Vilela, ressalta à memória a situação semelhante de constantes ameaças e perseguições que a advogada popular Lenir Correia Coelho vem sofrendo por sua atuação em defesa do campesinato no estado. Apesar disso, o movimento camponês demonstra que não será abatido com o terror latifundiário.
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Em todo esse tempo lutamos e trouxemos às claras as entranhas e maquinações do velho Estado brasileiro e das suas classes dominantes lacaias do imperialismo, em particular a atuação vil do latifúndio em nosso país.
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