Na primeira semana de janeiro, estivadores chilenos do porto de Valparaíso retomaram os protestos por direitos paralisando de maneira intermitente as atividades do principal porto do país após a quebra de um acordo por parte da empresa canadense de operação portuária Ultraport.
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Estivadores protestam em greve histórica
As paralisações intermitentes foram realizadas por duas horas em todos os turnos de trabalho. Além do cumprimento dos acordos, os funcionários exigem a reintegração de 24 operários demitidos por motivos de perseguição política.
A greve dos portuários de Valparaíso teve início em novembro de 2018 e se estendeu por mais de um mês, tornando-se a segunda maior dos últimos 20 anos na região. A combativa mobilização foi realizada pelos trabalhadores portuários temporários, ou seja, trabalhadores que são apenas convocados a trabalhar quando há excesso de trabalho no porto.
Dentre as demandas dos operários estavam a melhoria das condições de trabalho, o pagamento de um bônus salarial e o compromisso das empresas em não perseguir e nem realizar represálias contra os trabalhadores que tomam parte nas mobilizações.