O Comitê Central (CC) do Partido Comunista da Índia (Maoista) emitiu um documento convocando todos os comunistas, revolucionários e movimentos democráticos a lutarem contra a Operação “Samadhan”, uma operação contrarrevolucionária levada a cabo pelo governo semicolonial e semifeudal indiano contra todas as forças maoistas do país. O comunicado, datado de 2 de dezembro de 2018, foi veiculado por sites internacionalistas no fim de janeiro e convoca todos os revolucionários, democratas e massas a uma semana de protestos contra a ofensiva reacionária.
A estratégia do velho Estado indiano, encabeçado hoje pelo Narendra Modi, membro do BJP (“Partido do Povo Indiano”, sigla original para este partido hindu-fascista), é aniquilar todos os membros do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigidos pelo PCI (Maoista), até o ano de 2022.
O governo Modi anunciou o início do plano contrarrevolucionário “Samadhan” no dia 8 de março de 2018. Estavam presentes na reunião de preparação da estratégia militar o Ministro do Interior da União, Rajnath Singh – que presidiu a sessão –, além de oficiais de inteligência, paramilitares e os principais burocratas do país, além de outros ministros.
A Operação “Samadhan” foi estabelecida após uma série de ataques bem sucedidos do EGPL, com a participação das massas, contra a fracassada operação militar anticomunista “Caçada Verde”. O CC do PCI (Maoista) destaca principalmente o ataque maoista contra tropas do velho Estado em Burkapal, em 24 de abril de 2018, no distrito de Sukma, estado de Chhattisgarh.
“Samadhan” tem se mostrado o maior e mais ofensivo plano contra os maoístas e contra a revolução popular na Índia. O PCI (Maoista) relata que o governo fascista-hindu de Modi tem contratado grupos paramilitares e mercenários que cometem todo o tipo de atrocidade contra as massas camponesas, buscando amedrontá-las para afastá-las dos maoistas.
“Todos os tipos de ataques fascistas, incluindo prisões – em grande escala arbitrárias –, detenções forçadas, demolições de casas, estupros em massa, destruição e pilhagem de propriedade de multidões estão sendo conduzidos de forma agressiva.”, denunciou o PCI (Maoista).