Forças patrióticas da Resistência Nacional iemenita bombardearam com drones as duas maiores instalações petrolíferas do mundo, pertencentes à monarquia feudal-burocrática da Arábia Saudita, no dia 14 de setembro. O ataque, que destruiu 5% de toda a produção mundial de petróleo e causou prejuízos bilionários, é parte da guerra de resistência do Iêmen contra a agressão militar saudita, orquestrada pelo USA.
O grupo iemenita que reivindicou o ataque chama-se Houthi – grupo nacionalista xiita. Dias depois, os patriotas ainda anunciaram o planejamento de novos ataques contra alvos importantes. “Para o regime da Arábia Saudita, dissemos que apenas uma de nossas operações teria custo alto para vocês. Hoje, pela primeira vez, anunciamos: nós temos dezenas de alvos em nosso alcance”, disse Yahya Saria, porta-voz militar do grupo.
O regime saudita reduziu em 50% a produção de petróleo e gás como resultado do ataque, sendo que o país é responsável por 10% da produção mundial. O preço do barril de petróleo disparou em 20% em Londres, após o ataque.
O país está sacudido por guerras sucessivas, que começou como uma guerra civil entre grupos de poder da classe dos senhores de terras e dos grandes burgueses locais, instigados por diferentes potências imperialistas, pelo controle da máquina de Estado. De um lado, os grupos vinculados ao então presidente Al-Hadi – ligados à Arábia Saudita – e, por outro, o grupo Houthi e milícias xiitas.