Pelo menos 15 manifestantes foram assassinados pelas forças repressivas do velho Estado semicolonial da Nigéria ao longo de duas semanas de protestos. Os manifestantes, a princípio, exigiam o fim da Brigada Especial Anti-Roubo (Sars, em inglês), responsável por extorsões, torturas e assassinatos contra o povo, porém o levante se generalizou contra toda a opressão.
No cartaz: "O poder da juventude é maior do que você que está no poder!" - Benson Ibeabuchi/AFP
Cansados da opressão brutal, nos dias 20 e 19 de outubro, trabalhadores e jovens rebelados incendiaram e saquearam postos policiais e de outras instituições reacionárias, desobedecendo o toque de recolher imposto pelo velho Estado.
A Sars foi dissolvida durante os protestos, no dia 12/10, tamanha a força da rebelião das massas, que sitiaram por diversas vezes sua sede. Mas, rapidamente uma nova equipe foi formada, cujo novo nome é “Armas e Táticas Especiais”, para seguir na repressão contra o povo, o que provocou ainda mais revolta e manifestações.