Veículos da imprensa ligados ao grupo nacionalista xiita do Iêmen chamado Houthi reivindicaram, no dia 29 de novembro, um ataque lançado pelos seus combatentes contra o campo de Tadawin, na província de Marib, no qual teriam matado pelo menos oito soldados da Arábia Saudita, impondo uma vitória à sua luta patriótica.
A monarquia saudita não comentou o ataque, porém sua imprensa noticiou a morte de um tenente-coronel sem especificar as circunstâncias e o local de sua morte.
A Arábia Saudita, principal expoente da vertente sunita do Islã no Oriente Médio, lidera desde 2015 uma coalizão militar genocida que atua no Iêmen para reprimir os houthis, com apoio militar do imperialismo ianque e inglês, assim como da Al-Qaeda. A intervenção saudita no país é considerada a maior “catástrofe humanitária” atual, principalmente por conta das suas campanhas de ataques aéreos que configuram verdadeiros crimes de guerra, em que são atingidos deliberadamente alvos civis, como hospitais e campos de refugiados.