Clarinetista, saxofonista e compositor macaense, Zé Rangel trabalha com vários ritmos brasileiros, tendo uma preferência maior pelo choro. Cria da centenária Sociedade Musical Nova Aurora, onde atualmente leciona clarinete e criação musical, Zé enfrenta as dificuldades de se viver da música instrumental em Macaé, uma cidade que quanto mais enriquece por conta do petróleo explorado na região, mais empobrece culturalmente. Lutando contra isso, se prepara para lançar um disco e livro de partituras.
— Sou daqui mesmo de Macaé, interior do estado do Rio, e comecei a estudar música, ainda criança, na Instituição Musical Sociedade Nova Aurora. Essa instituição é muito tradicional na cidade e tem uma banda sinfônica. Meu bisavô, meu avô, alguns dos meus irmãos, além de outros membros da família, já passaram pela banda. Minha família é bem envolvida com música — conta Zé Rangel.
Zé diz que a Sociedade Musical Nova Aurora, fundada em 1873, trabalha para o bem da música instrumental, com uma escola gratuita e uma banda sinfônica mesclando jovens músicos e outros experientes.