Casa destinada a acolher deficientes e doentes crônicos indígenas de todo o país completa 43 anos de luta com contrato extinto e funcionários sem salários há mais de um mês.

Crianças ajudaram na construção da Casa do Índio, no Rio de Janeiro
O gerenciamento Roussef, intensificando política de Estado a serviço do extermínio das populações indígenas, em setembro último extinguiu o convênio do Ministério da Saúde com a Associação Rondon de SC, responsável pela prestação de assistência à saúde dos indígenas no Sul e Sudeste. O objetivo é repassar centenas de milhões de reais ao ano à SPDM (Sociedade Paulista para Desenvolvimento da Medicina), ligada à Escola Paulista de Medicina e ao PT. Em protesto, indígenas de cinco estados fecharam a BR–101, exigindo a impugnação do edital que beneficia a camarilha petista, culminando em ação civil pública no MPF a pedido da Articulação de Povos Indígenas do Sul.
A medida do gerenciamento de turno, favorecendo interesses ligados ao atual Secretário de Saúde Indígena e docente da ESPM, Antônio Alves, impacta a Casa do Índio - RJ (OCA). Construída pelas mãos dos próprios indígenas, incluindo crianças e deficientes, sem um centavo do dinheiro público, a OCA acolhe crianças, deficientes e doentes crônicos de todo o país (ou impedidos de retorno por questões culturais).