Depois de uma carreira bem sucedida de bailarina e atriz, a pernambucana Mônica Feijó decidiu dedicar-se totalmente à música. De volta ao seu estado de origem, depois de anos no Rio de Janeiro, Mônica desenvolve um trabalho que envolve o regionalismo, mas que define como 'urbano e contemporâneo'. Viajando pelo Brasil com um show comemorativo dos seus 15 anos de carreira solo, ela se prepara também para lançar seu quarto disco.
— Sou uma artista independente com um histórico bem extenso. Até brinco nos meus shows dizendo que o palco é minha segunda casa. Comecei como bailarina, depois estudei teatro no Rio de Janeiro e lá participei de trabalhos no teatro, cinema e televisão. Trabalhei em muitos musicais, por exemplo, o Estrela Dalva, com a Marília Pêra, e o Teatro musical brasileiro, do Antônio Martinez Correia — conta Mônica.
— Também tenho um trabalho de locutora muito forte, sou a voz do ministério da educação há nove anos e a voz de chamadas de voos em vinte e sete aeroportos do Brasil, em toda a região Nordeste e parte do Norte. Mas, ser cantora acabou tornando-se meu foco. Acredito que acumulei experiências como artista e isso se reflete no palco em que me apresento hoje. Uma coisa acaba ajudando a outra — continua.
Com vinte anos de carreira e quinze de carreira solo, Mônica se considera uma artista contemporânea nordestina.