O soldado do Exército que fuzilou um carro com cinco jovens no Complexo da Maré, no carnaval de 2015, foi declarado inocente pelo Conselho de Justiça Militar. A principal vítima, Vitor Santiago, ficou paraplégico e perdeu uma das pernas. Diego Neitzke, soldado do Exército reacionário, foi inocentado por “legítima defesa imaginária”.
Segundo o promotor militar Otávio Bravo, o militar “supôs” que o carro, onde estavam os jovens, oferecia “perigo iminente” e por isso atirou. A tese, um absurdo jurídico completo, foi aceita pelo conselho e pela juíza federal Marilene da Silva Bittencourt.
Vitor e outros amigos voltavam de um bar após assistir um jogo de futebol, em 2015, durante a invasão e ocupação militares promovidas pelas forças de repressão ao Complexo da Maré. O soldado atirou seis vezes contra o carro, acertando quatro de raspão, além do próprio Vitor, atingido por dois tiros de fuzil 7,62. Os jovens, vítimas, foram ainda convertidos em réus pela “justiça”.
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