O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente fascista, segundo denúncia e investigação do Ministério Público (MP), gastou R$7 milhões com funcionários fantasmas desde 2001. O dinheiro teria sido pago a 11 funcionários que estão sendo investigados como parte do caso que apura se ele teria cometido peculato, em desvio de dinheiro público. As denúncias constam em um ofício anexado à investigação.
Segundo a denúncia, um dos assessores suspeitos, Guilherme Hudson, que ficou por quase dez anos no gabinete de Carlos, recebeu R$ 1,4 milhões. O MP ainda diz que apenas cinco dos servidores tinham crachá, o que dificultava o controle de quem era de fato funcionário do gabinete e quem agia como servidor fantasma.
O MP abriu dois procedimentos para apurar uso de funcionários fantasmas e a prática de "rachadinha" no gabinete do fascista Carlos Bolsonaro. O órgão se baseou em duas denúncias feitas pela revista do monopólio de imprensa Época, em junho de 2019, que dizia que o filho do presidente empregou sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro.
Os recursos financeiros não explicados e privilégios que o clã Bolsonaro receberam já são motivos de total e vergonhosa indignação entre setores do povo, sentindo-se traídos pelo falso moralismo dessa gente. Nos anos de carreira parasitária propagando sua política de homenagear policiais assassinos, colocar generais à frente de pastas do governo e inflar seu desejo por um regime militar fascista, o clã já recebeu o equivalente a R$ 105,5 milhões para pagamento de funcionários e assessores, entre eles, obviamente, parentes, amigos e colegas de família.
Foto: Adriano Machado/Reuters