Marca de tiro de bala de borracha disparado por PMs contra trabalhador, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foto: Banco de Dados AND
No dia 11 de novembro moradores do bairro Granja de Freitas, região de Taquaril, na zona leste de Belo Horizonte, realizaram um protesto após policiais militares agredirem covardemente um jovem deficiente mental. Revoltados com tamanha investida da polícia contra o jovem deficiente e também contra a falta de luz e água que ocorre no local, as massas se uniram e fecharam ruas com barricadas em chamas, gritando a palavra de ordem: Queremos energia, chega de covardia!
A policia atacou de forma covarde os moradores, utilizando gás de pimenta e tiros de bala de borracha, porém as massas resistiram e enfrentaram os policiais.
Segundo moradores os policiais chegaram ao local imobilizando o jovem preto e o jogando ao chão, desferindo vários golpes, tudo na frente de pessoas que tentavam defender e alertar aos policiais que o rapaz era deficiente.
Em entrevista a apoiadores de AND, uma mulher que não teve nome identificado relatou: "Os policiais, na covardia, pegaram e bateram em um menino aqui, que tem problemas de cabeça, só por isso, por causa disso". Revoltadas, as massas insurgiram em protesto.
A população também denunciou ao apoiador que fazem três dias que estão sem luz no bairro e, segundo eles, a companhia responsável pelo abastecimento de água, utilizando a desculpa de cortar ligação clandestina, deixou várias casas sem abastecimento de água em meio a pandemia da Covid-19.
MG: Moradores se revoltam e fazem protesto após policiais espancarem jovem deficiente pic.twitter.com/9Us2saubdh
— A Nova Democracia (@jornaland) November 13, 2020