Foto: Ale Silva / Futura Press
Motoristas de ônibus do Rio de Janeiro entraram em greve na madrugada do dia 29 de novembro, dia do segundo turno da farsa eleitoral municipal. Os funcionários das viações Redentor e Futuro lutam por direitos trabalhistas básicos.
A greve paralisou a frota de ônibus que circula em alguns bairros da zona oeste do Rio, como Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio, Rio das Pedras e Cidade de Deus. Segundo os motoristas a empresa Redentor, responsável pelas duas viações, quer parcelar o 13º salário em oito vezes e também não está recolhendo o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a Previdência Social.
Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb Rio), cerca de 2.500 trabalhadores participaram da greve. Na manifestação cerca de 300 motoristas compareceram na frente da garagem da empresa.
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O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) acionou a Polícia Federal (PF) para obrigar os motoristas a parar com a greve. O tribunal acusa a paralisação de ser "ilegal" e por representar "grave impedimento e embaraço às eleições".
O tribunal repressivo ainda declarou que as "lideranças do movimento serão responsabilizadas". Por volta de 9h40 os agentes da PF chegaram na empresa para "negociar" com os trabalhadores. Às 11h os funcionários foram obrigados a voltar a circular.
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