A loja do Jornal A Nova Democracia está lançando como promoção de fim de ano o livro Esta indescritível liberdade, de Igor Mendes, autografado pelo autor.
O livro custa R$ 41 e as vendas serão encerradas no dia 15 de janeiro de 2021.
Caso o leitor tenha interesse em adquirir esta obra, basta clicar aqui para acessar o link da loja do AND.
O livro trata da juventude pulsante de um adolescente de 15 anos. As brigas, as amizades, os amores e os ódios de uma época em que tudo é movimento. As dúvidas de um professor de uma escola de periferia, o impasse permanente entre o sonho de uma vida nova e a vida dura real de todos os dias. Sonhos desfeitos, o subúrbio que não é mais como antes, o passado que insiste em se fazer notar a cada momento. Um romance sobre existências comuns atravessadas pelos grandes dilemas do Brasil às vésperas das manifestações de junho de 2013. Este é o pano de fundo de Esta indescritível liberdade, novo livro de Igor Mendes (Faria e Silva edições).
“Desta forma”, diz o filósofo Vladimir Safatle, no Prefácio, “o livro se impõe como um documento raro a respeito da experiência da recusa e da revolta. Ele não é mais uma descrição das camadas de violência que envolvem a sociedade brasileira e sua lógica de naturalização da morte daquelas e daqueles submetidos a espoliação contínua. Na verdade, ele é uma cartografia das revoltas de um povo que, mesmo massacrado, recusa-se a baixar a cabeça, desde sua mais tenra idade”.
Por que lançar o livro agora? Teria esta leitura alguma relevância neste mundo pandêmico em que vivemos? Para Igor:
— Creio que, de certa forma, todos estamos hoje à procura de uma resposta para este problema chamado liberdade. Muitos descobrem que os pequenos luxos acumulados nas suas casas, que pareciam antes tão importantes, e acolhedores, não passam de futilidades caras. Quanto vale uma boa noite passada sob o céu estrelado? Ou os dias de luta, em que sentimos estar mais próximos dos nossos sonhos? Suspeito que as reviravoltas que nos esperam nos próximos anos dependem, em grande medida, menos das angústias existenciais das pessoas remediadas que das cruas necessidades desta gente cronicamente invisível e abandonada. Excluída do mundo das letras, ela é a fonte viva da arte que perdura. Todo o resto passa.