Grande ato pela educação, contra o governo Bolsonaro/generais e contra a criminalização do movimento camponês combativo toma as ruas de Porto Velho, em Rondônia.
Estudantes, professores e demais trabalhadores da educação organizaram um ato, no dia 19 de maio, contra os cortes na educação promovidos pelo governo genocida de Bolsonaro/generais. O ato teve sua concentração no prédio histórico da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em Porto Velho, capital do estado de Rondônia.
Estudantes levam faixa denunciando situação de miséria do povo e defendendo a justa rebelião das massas. Foto: Banco de Dados AND
Os manifestantes saíram em protesto pelas ruas do centro de Porto Velho, eles levaram faixas e bandeiras com frases como: Contra os cortes de verbas na educação! Em defesa da saúde, da ciência e de condições dignas de vida para o povo! Vacina já!, Abaixo Bolsonaro, Mourão e generais genocidas! Rebelar-se é justo!, Liberdade aos presos políticos do Acampamento Manoel Ribeiro!, Contra a fome, o desemprego e a carestia a rebelião se justifica!
Faixa denuncia genocídio do governo miliar de Bolsonaro/generais. Foto: Banco de Dados AND
Outras pautas educacionais também foram denunciadas pelos manifestantes como: o Projeto de Lei (PL) 5595/20, que prevê a reabertura de escolas, universidades e institutos, logo no pior momento da pandemia da Covid-19 no país; vacina, pão, saúde e educação para o povo já; pelo Fora Bolsonaro, Mourão e generais do alto comando; a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, da reforma Administrativa e exigiram também a revogação da Portaria do MEC 983/2020, que traz ataques aos professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Os manifestantes ainda cobraram a recomposição dos orçamentos das instituições federais de ensino.
Faixa defende educação e outros direitos básicos do povo. Foto: Banco de Dados AND
O ato fez parte do Dia Nacional de Luta: A educação precisa resistir. A manifestação foi inicialmente convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE/Unir), pela Executiva Rondoniense dos Estudantes de Pedagogia (ExROPe) e Centro Acadêmicos. Outras entidades de classe se somaram ao ato, foram os casos da Andes-SN, Asfoc-SN, CUT, CTB, Sintero, Sinprof e outras organizações do movimento popular e indígenas.
Movimentos populares penduram faixa em defesa da universidade pública. Foto: Banco de Dados AND
Ato denuncia governo de Rondônia e perseguição aos movimentos populares
Em frente a Unir, Trabalhadores, professores e estudantes estendem faixa exigindo a imediata liberdade dos presos políticos do acampamento Manoel Ribeiro. Foto: Banco de Dados AND
Durante o ato, os trabalhadores e estudantes denunciaram a política de criminalização das lutas populares incrementada em Rondônia pelo governador Marcos Rocha (PSL), que chegou a ir à Brasília recentemente para pedir ao governo federal que envie a Força Nacional, para reprimir o movimento camponês combativo. Inclusive durante o ato foi percebido a presença de policiais à paisana e de provocadores de extrema-direita, ações que não intimidaram os manifestantes que seguiram firmes e combativos até o final do ato, que recebeu também grande apoio de trabalhadores que passavam pelas ruas da capital rondoniense. O governador também é acusado pelos lutadores pela educação de sucatear a rede pública estadual de educação e de pressionar o ministério público para reabrir as escolas.
RO: Ato denuncia cortes na educação e perseguição ao movimento camponês
— A Nova Democracia (@jornaland) May 27, 2021
Leia Mais:https://t.co/cxo1SRpzVL#ANDnacional #LutaPelaTerra #Rondonia #LCP #UNIR pic.twitter.com/UlMbM99Agm
No encerramento do ato, nas escadarias da Unir, após convocação dos estudantes, foram feitas inúmeras mensagens de defesa das Universidades Públicas, da ciência, em apoio ao povo palestino e aos camponeses em luta no acampamento Manoel Ribeiro, dirigido pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP) no cone sul do Estado de Rondônia.
Durante o ato, os manifestantes exigiram a imediata liberdade dos quatro camponeses do acampamento Manoel Ribeiro, presos políticos do velho Estado brasileiro. Foto: Banco de Dados AND